sexta-feira, 23 de maio de 2008

IRMÃO PAULO GARCIA - SAUDADES



No dia 09 de Fevereiro de 2002, as fileiras do Exército Celestial foram enriquecidas com a convocação Divina do nosso amado Irmão Paulo Silvério Garcia. Um homem de Deus que marcou a sua geração. Lembro-me, na qualidade de Pastor, que no dia a dia da Igreja, o irmão Paulo Garcia era um membro que torcia, que vibrava, a cada nova conquista de nossa Igreja. Era parte de sua vida. Ficava feliz quando via os novos membros trabalhando, não ficava enciumado, não sentia que estava perdendo espaço. Tinha consciência do seu trabalho, da sua importância e da sua participação na história da Igreja. Gostava de ver a Igreja cheia de nossas crianças, juvenis, jovens, adultos e visitantes. Respeitava a figura do Pastor, mesmo que este fosse mais novo que ele, ainda assim respeitava e cuidava. Vibrou com a abertura das Congregações. Sonhou como poucos com o novo templo. Trabalhou até o último dia de sua vida para que o novo templo fosse uma realidade. Trabalhou por algo, que apesar dos olhos físicos não ter visto, os olhos espirituais contemplaram muito bem, tal qual Moisés, que na impossibilidade de ver a terra prometida, foi conduzido nos últimos dias de sua vida, pelo próprio Deus, que o mostrou a terra que tanto trabalhou para ver seus irmãos possuírem. Já nos últimos tempos, ele já vislumbrava o chamado de Deus e gostava muito de recitar as expressões do Apostolo Paulo: “Combati o bom combate, acabei a carreira, mas guardei comigo a fé.” Apesar de sentir a proximidade da partida, não deixou de trabalhar, nem um só momento. Ele amava a nossa Igreja!!! Nesta pastoral a nossa gratidão a Deus pela vida de nosso irmão Paulo, sua esposa - irmã Francisca e todos os seus familiares. Graças a Deus pelos irmãos remanescentes. Irmãos que amam, que se importam, que sustentam a Igreja com suas presenças, trabalhos, orações e contribuições. No entanto, quando vejo a nova geração de membros, cada qual com as suas preocupações quanto ao futuro, no que diz respeito aos estudos, empregos e outras tantas inquietações, uma pergunta me vem a cabeça: Quem preencherá esta lacuna? A resposta não é tão fácil de ser respondida. Ela depende de Homens e mulheres (adultos, jovens, juvenis, crianças) que estejam dispostos a pagarem o preço da renúncia, que se sintam responsáveis, que torçam, que se apaixonem pela Igreja. Que você, minha irmã e meu irmão, seja esta pessoa. Que a semelhança de Isaias, possamos dizer:
- Eis-me aqui, pode contar comigo Senhor, envia-me a mim!!! Usa-me para manter este trabalho, para que a futura geração saiba que vale a pena ser fiel!!!

Pastor Ednaldo Breves e Família

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