quinta-feira, 25 de abril de 2013

CURA INTERIOR - JUÍZO DOENTIO


TEXTOS:

Mateus 7:1-5 - "Não julgueis, para que não sejais julgados. Porque com o juízo com que julgardes sereis julgados, e com a medida com que tiverdes medido vos hão de medir a vós. E por que reparas  tu no argueiro que está no olho do teu irmão, e não vês a trave que está no teu olho? Ou como dirás a teu irmão: Deixa-me tirar o argueiro do teu olho, estando uma trave no teu? Hipócrita, tira primeiro a trave do teu olho, e então cuidarás em tirar o argueiro do olho do teu irmão".

Tiago 4:11-12 - "Irmãos, não faleis mal uns dos outros. Quem fala mal de um irmão, e julga a seu irmão, fala mal da lei, e julga a lei; e, se tu julgas a lei, já não és observador da lei, mas juiz. Há só um legislador que pode salvar e destruir. Tu, porém, quem és, que julgas a outrem?"

INTRODUÇÃO:
O tema de hoje do nosso SEMINÁRIO DE CURA INTERIOR, é JUÍZO DOENTIO.


QUANDO COMETENDO O JUÍZO DOENTIO?

1 – Quando condenamos um inocente:
· Atribuindo ações e palavras que ele nunca comentou;
· Vendo uma má intenção que, na verdade, não é má aos olhos de Deus.

2 – Quando condenamos um culpado mais severamente do que ele merece:
· A pessoa erra uma vez e passamos a não ver nela qualquer parcela de bem.
· Falta misericórdia e justiça em nós.

3 – Quando condenamos sumariamente uma pessoa, contra a qual não há suficiente evidência de culpa;
· Trabalhamos com suposições, quando os fatos não podem ser provados;
· Precisamos aprender a ouvir as pessoas. (João 7:51)


No entanto, é bom saber que há um julgamento certo e um julgamento errado.

Muitos versos nos ordenam que julguemos com julgamento justo.
  • Devemos julgar segundo a reta justiça (Jo. 7:24).
  • Devemos julgar todas as coisas (I Co. 2:15-16).
  • Devemos julgar o pecado na igreja (I Co. 5:3,12),
  • Devemos julgar as disputas entre irmãos (I Co. 6:5),
  • Devemos julgar a pregação (I Co. 14:29),
  • Devemos julgar aqueles que pregam falsos evangelhos, falsos cristos, e falsos espíritos (II Co. 11:1-4),
  • Devemos julgar as obras das trevas (Ef. 5:11), e
  • Devemos julgar os profetas (I Jo. 4:1).

Quando, então, está Tiago proibindo? O contexto esclarece o assunto.

PRIMEIRO, TIAGO ESTÁ TRATANDO DO FALAR MAL (TG. 4:11).
  • Julgamento apropriado é falar a verdade em amor.
  •  A verdade não é má e falar a verdade em amor não é mal.
  •  O tipo de julgamento condenado por Tiago é julgar no sentido de rebaixar, transmitir informações oficiosas, e difamar.
  • É julgar com má intenção.
  • Quando alguém julga biblicamente o pecado e o erro, nunca é com o desejo de ferir as pessoas.
  • Os fariseus julgaram Jesus desta forma má (Jo. 7:52).
  • Os falsos mestres na Galácia e em Corinto julgaram Paulo desta mesma forma, tentando rebaixá-lo ante os olhos das igrejas (II Co. 10:10).

SEGUNDO, TIAGO ESTÁ SE REFERINDO AO JULGAMENTO FEITO DE UM MODO QUE É CONTRÁRIO À LEI DE DEUS (TG. 4:12).
  • Isto se refere a julgar outros pelos padrões humanos e não pelos divinos, colocando desta forma a si mesmo como o legislador.
  • Os fariseus fizeram isto quando julgaram Jesus por suas tradições (Mt. 15:1-3).
  • Por outro lado, quando um crente julga as coisas pela Palavra de Deus, de forma santa e com compaixão, ele não está exercendo seu próprio julgamento; ele está julgando pelo julgamento de Deus.

CONCLUSÃO:

·         Os prejuízos são inumeráveis para os que julgam ao próximo, pois ferem sua alma, abrindo margem para o juízo implacável de Deus;
·         Os prejuízos são terríveis para quem é julgado de forma maldosa, dolosa, pois fragiliza, embaraça, constrange e dificulta a caminhada;
·         Precisamos tirar, pela graça de Deus, todo pedaço de pau de nossos olhos para podermos ver claramente o que está em nossos olhos. (Exemplo da Vidraça embaçada)
·         Que tenhamos “Olhos Bons”, “Olhos de Deus”, para que ver as pessoas com bondade e ao mesmo tempo possamos observar, detectar e fugir de toda aparência do mal. (Mateus 6:22-23 e I Tes. 5:23)

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