sexta-feira, 15 de agosto de 2014

CRISTIANISMO SEM ILUSÃO


Crentes em Cristo ficam gripados, tem enxaquecas, sofrem acidentes, são traídos, tem decepções com amigos(as)...
A Salvação não nos tornam imunes a bactérias, vírus, tristeza, dor na coluna, esterilidade, infarto, AVC ou Alzheimer.
A taxa de mortalidade entre os que professam a fé em Cristo é de 100%.
Na realidade, somos nômades no deserto desta vida, carregando desajeitadamente nossa "tenda".
No entanto, não desanimamos nunca, nem perdemos nossa fé e alegria, por uma simples razão:
Nossa existência não está limitada a uns breve 70 ou 100 anos... 
Fomos projetados para uma eternidade ao lado de Deus, de Jesus Cristo, do Espírito Santo, dos anjos e de todos os salvos.
Por isso, cada dia é uma conquista, uma dádiva, um motivo de gratidão a Deus por seu amor incondicional por cada um de nós!
Quanto aos desafios da vida, sabemos que Deus está conosco! (Mateus 28:20)
Como disse John Wesley que suspirou ao final de sua vida:
"O MELHOR DE TUDO É QUE DEUS ESTÁ CONOSCO."

Que Deus nos abençoe sempre!
Rev. Ednaldo Breves

quarta-feira, 13 de agosto de 2014

SALMO 116:15 - DIFERENÇA ENTRE AS TRADUÇÕES

É preciso olhar o contexto, que ajuda a determinar o sentido em que cada palavra é empregada. 
Não é possível traduzir certa palavra do original sempre pela mesma palavra em português. 
A palavra yaqar é um bom exemplo de como o contexto ajuda a determinar o sentido das palavras. 
O texto de Salmo 116.15 aparece assim na tradução de Almeida: "Preciosa é aos olhos do SENHOR a morte dos seus santos." 
A NTLH traduz assim: "O SENHOR Deus sente pesar quando vê morrerem os que são fiéis a ele." 
O adjetivo yaqar é aplicado, por exemplo, a pedras preciosas, e no Salmo 36.7 é fácil entender-se o que o salmista diz: "Como é precioso o seu amor!" 
Mas no contexto do Salmo 116, fica esquisito pensar-se que o salmista esteja afirmando que a morte de um dos adoradores do SENHOR seja algo que alegre ou agrade a Deus. 
Isso porque no contexto próximo (versículos 3-4,8-9) o salmista declara ter sido libertado do perigo da morte e agora anda, agradecido, no mundo dos vivos. 
O que o salmista diz é que o SENHOR não fica alegre quando um dos seus fiéis morre; ele fica triste
E fica triste porque, quando um desses fiéis morre, como pensava o povo do Antigo Testamento, vai parar no mundo dos mortos, um buraco imenso e escuro, onde reina silêncio absoluto. 
É um adorador a menos para o SENHOR, porque, como diz o Salmo 6.5 (contexto remoto): "pois no mundo dos mortos não és lembrado, e lá ninguém pode te louvar." 
No Salmo 116, portanto, yaqar quer dizer "custoso". 
A morte de um dos fiéis é "custosa" para Deus. 
Algumas Bíblias traduzem esse versículo exatamente assim: "Custa ao Senhor ver morrer um dos seus fiéis." 
A perspectiva do Novo Testamento sobre a morte é diferente. 
Mas o Antigo Testamento não pode ser traduzido pela ótica do Novo Testamento. 
Embora o Antigo Testamento faça parte do cânon da nossa Bíblia, deve ser traduzido como Escritura hebraica ou judaica. 
É preciso dar o sentido que a mensagem teve no tempo em que foi transmitida e como foi entendida pelos leitores daquele tempo. 
Isso inclui, naturalmente, preceitos éticos e conceitos teológicos considerados pré-cristãos.

FONTE: www.sbb.org.com

sábado, 2 de agosto de 2014

BODAS DO CORDEIROS

Pergunta: "O que é a ceia das bodas do Cordeiro?"

Resposta:Em sua visão em Apocalipse 19:7-10, João viu e ouviu as multidões celestiais louvando a Deus porque a festa das bodas do Cordeiro - literalmente a "ceia das bodas" - estava prestes a começar. O conceito da ceia das bodas é mais bem compreendido à luz dos costumes de casamento no tempo de Cristo.

Esses costumes de casamento tinham três partes principais. Primeiro, um contrato de casamento era assinado pelos pais da noiva e do noivo, e os pais da noiva pagavam um dote ao noivo ou seus pais. Esse passo dava início ao período de noivado. José e Maria estavam nesse período quando ela engravidou do Espírito Santo (Mateus 1:18, Lucas 2:5).

O segundo passo no processo geralmente ocorria um ano depois, quando o noivo, acompanhado por seus amigos, ia à casa da noiva à meia-noite, criando um desfile com tochas pelas ruas. A noiva sabia de antemão que isso ia acontecer, assim se preparando com suas servas, e todos participariam do desfile e iam à casa do noivo. Este costume é a base da parábola das dez virgens em Mateus 25:1-13. A terceira fase era a ceia das bodas em si, a qual podia durar dias, assim como ilustrada pelo casamento em Caná em João 2:1-2.

O que a visão de João em Apocalipse retrata é a festa das bodas do Cordeiro (Jesus Cristo) e Sua noiva (a Igreja) em sua terceira fase. A implicação é que as duas primeiras fases já ocorreram. A primeira fase foi concluída na terra quando cada crente colocou a sua fé em Cristo como Salvador. O dote pago aos Pais do Noivo (Deus Pai) seria o sangue de Cristo derramado a favor da Noiva. A Igreja na terra hoje, então, é a "noiva" de Cristo e, como as virgens prudentes da parábola, todos os crentes devem estar observando e esperando o aparecimento do Noivo (a Segunda Vinda). A segunda fase simboliza o Arrebatamento da igreja, quando Cristo vier para reivindicar a Sua noiva e levá-la para a casa do Pai. A ceia das bodas então segue como o terceiro e último passo.

Não só a Igreja vai participar da festa de casamento como a noiva de Cristo, mas outras pessoas também. Essas "outras pessoas" incluem os santos do Antigo Testamento que serão ressuscitados na Segunda Vinda, bem como os mortos martirizados da Tribulação. Assim como o anjo disse a João para escrever: "Bem-aventurados aqueles que são chamados à ceia das bodas do Cordeiro. Disse-me ainda: Estas são as verdadeiras palavras de Deus" (Apocalipse 19:9). A ceia das bodas do Cordeiro é uma celebração gloriosa de todos os que estão em Cristo!

Leia mais:http://www.gotquestions.org/Portugues/ceia-bodas-Cordeiro.html#ixzz39IeFHHd4