quarta-feira, 29 de abril de 2015

MAIS UM BRASILEIRO EXECUTADO NA INDONÉSIA

O brasileiro Rodrigo Muxfeldt Gularte, 42, foi executado nesta terça-feira (28) por fuzilamento na ilha de Nusakambangan, na Indonésia, cumprindo uma condenação à morte por tráfico de drogas.
Ele foi o segundo brasileiro executado na Indonésia em 2015.
O paranaense foi condenado à morte em 2005, um ano após ser preso no aeroporto de Jacarta com 6 kg de cocaína escondidos em pranchas de surfe.
Diagnosticado com esquizofrenia paranoide no ano passado, sua defesa tentou, sem sucesso, convencer autoridades a reverter a condenação. 
A família alegou que Gularte foi aliciado por traficantes por causa de seu estado mental.
Segundo relato do diplomata Leonardo Carvalho Monteiro, que o visitou na prisão no último sábado, Gularte reagiu com "delírio" à informação de que seria executado. Ele também rejeitou os três últimos pedidos a que teria direito antes de morrer, mas pediu para ser enterrado em Curitiba, sua cidade natal.
Depois de sua condenação há 11 anos, Gularte chegou a tentar suicídio na prisão. De acordo com sua prima Angelita Muxfeldt, sua situação médica piorou há três anos, e em 2014 uma equipe médica contratada pela família do paranaense o diagnosticou com esquizofrenia paranoide, sofrendo delírios e alucinações.
Ele foi avaliado novamente em março, mas o resultado do exame nunca foi divulgado pelas autoridades da Indonésia.
A falta de informações gerou protestos da família e do governo brasileiro.
Em nota no último domingo, o Itamaraty classificou de "inaceitável" a execução de Gularte, dizendo que o governo da Indonésia se recusou a reconhecer a doença mental do brasileiro e fugiu "ao mais elementar bom senso e a normas básicas de proteção dos direitos humanos". 

domingo, 12 de abril de 2015

PASTOREANDO COM O CORAÇÃO

Euzimar Nunes de Sousa

Jeremias 3:15

Vivemos uma crise pastoral sem precedente. E acredito que muito dessa crise se deve à falta de amor no ministério pastoral. Tanto temos pastores que têm medo de amar, e não ama; como temos igrejas que não sabem amar, e não amam. O medo a que me refiro tem feito com que muitos pastores se frustrem no ministério. Quem o pastor deve amar? Esta pergunta é inquietante porque ela nos desafia a pensar no pastorado com uma amplitude maior do que temos pensado.

O pastor precisa amar a Deus sobre todas as coisas e pessoas. Parece absurdo pensar que um pastor não ama a Deus. Mas absurdo maior é perceber que alguns não amam mesmo. Se perguntarmos a alguns crentes se Deus é prioridade na vida deles, eles vão nos responder que não. Infelizmente, esta resposta pode ser a mesma se perguntarmos a alguns pastores: Deus é prioridade na sua vida? Alguns, ou talvez muitos, vão responder que não. Alguns motivos podem explicar porque Deus não é prioridade na vida de alguns pastores, vejamos alguns:

Falta de conversão
Não é pelo fato de “ser” pastor que podemos afirmar que a pessoa é convertida. Para muitos, a palavra pastor é apenas um título e não uma função, logo, para estes, pode se ter o título mesmo que não seja convertido. Mas a falta de conversão é o grande impedimento para se ter uma boa relação de amor com Deus. Ter certeza de que Jesus é o nosso único e suficiente salvador é condição indispensável para se manter uma relação de amor com Deus.

Confusão quanto ao chamado para o ministério
Como alguém pode amar a Deus, se está realizando um ministério cheio de dúvidas? Tenho visto “colegas” sofrendo do mal da dúvida. Acham ou pensam que são chamados e às vezes acham ou pensam que não são. Esta dúvida martiriza alguns que, com sinceridade, têm procurado servir a Deus. Possivelmente, esta dúvida exista pela visão que temos desenvolvido na igreja de achar que o ministério mais importante seja o pastoral. Com isto temos motivado alguns bons evangelistas ou professores de EBD à posição de pastores. Com esta atitude perdemos bons evangelistas e professores e ganhamos pastores confusos. Creio que precisamos resgatar o valor de outros ministros e ministérios, sob pena de continuarmos penalizando bons crentes com o peso de um ministério para o qual não foram chamados.

Casamentos desajustados
Amar a Deus, estando no ministério pastoral e ao mesmo tempo vivendo um casamento desajustado, deve ser um desafio para um super-homem. Como falar do amor de Deus que concerta casamentos e não concerta o seu próprio? Como associar o amor mental, com o amor real (coração)? Como lidar com o peso de pregar sobre casamento, aconselhar casais, tendo um casamento desajustado? Certamente que não são poucos os pastores que vivem um casamento de aparência, de conflitos, de falta de amor. Precisamos nos permitir ser ajudados, ser menos auto-suficientes, ser menos hipócritas, ser mais amigo dos colegas e buscar mais colegas que sejam amigos. Precisamos empregar no nosso casamento os recursos que oferecemos aos demais casais.

Falta de vida devocional
Quando perguntaram ao Dr. Billy Grahan o que ele mudaria se começasse de novo seu ministério, ele respondeu: “eu pregaria menos e oraria mais” e ainda, acrescentou: “estudaria mais a bíblia para me alimentar e não apenas para pregar”. Muitos pastores não desenvolvem uma vida de oração e estudo da bíblia.

Falta de sucesso no ministério
O insucesso no ministério tem levado muitos pastores a pastorear sem amor. Logo vêm as cobranças; cobra a si mesmo, a família, as Igrejas, a denominação a que faz parte, os demais colegas (especialmente aqueles que parecem bem sucedidos). Muitas vezes o insucesso existe exatamente porque está faltando os pontos enumerados acima. Outras vezes o insucesso não é percebido porque está sendo medido de forma errada, isto é, às vezes se mede o sucesso no ministério pelo tamanho da igreja que pastoreia, pelo salário que está ganhando, pelo número de batismos realizados, pela quantidade de decisões que acontece quando pregam, pelos cargos que ocupa na denominação, etc. Mas acredito que estes não são necessariamente os parâmetros para se medir sucesso no ministério pastoral. Se você ama o rebanho que Deus te confiou para pastorear, se você consegue influenciar pessoas a amarem as outros, se você tem certeza que está no centro da vontade de Deus, o seu sucesso está garantido. Veja o que disse o Apóstolo Paulo em Atos 20:24 “Mas em nada tenho a minha vida por preciosa, contanto que cumpra com alegria a minha carreira, e o ministério que recebi do Senhor Jesus, para dar testemunho do evangelho da graça de Deus.” E ainda Paulo nos faz pensar em sucesso por outro lado quando ele escreve em I Timóteo 4:7 “Combati o bom combate, acabei a carreira, guardei a fé.”
Ele se mostra como um pastor de sucesso e que é este o sucesso que devemos almejar.

quinta-feira, 9 de abril de 2015

CRESCE A QUANTIDADE DE CONVERTIDOS AOS ISLAMISMO NO BRASIL

Quantidade de brasileiros convertidos ao islamismo está crescendo rapidamente, diz jornal francês

O plano de expansão do islamismo pelo mundo, traçado pelos principais líderes da religião, vem surtindo efeito visível em países dos continentes europeu e africano, mas também no Brasil.
O relato de aumento de muçulmanos em terras tupiniquins levou o jornalista Nicolas Bourcier a produzir uma extensa reportagem para o jornal francês Le Monde, relatando que em São Paulo, tem sido constatado um aumento significativo das conversões ao islamismo.
De acordo com Bourcier, aproximadamente um terço dos frequentadores da principal mesquita da capital paulista vem do Oeste da África, atraídos pela promessa de uma vida sem perseguição religiosa e sem conflitos armados motivados por diferenças étnicas.
No entanto, comenta a reportagem, a grande maioria dos frequentadores é composta por brasileiros, e quase metade se converteu recentemente.
Um fenômeno recente, evidenciado nos últimos 15 anos. O ritmo de conversões pode ser comparado ao de uma pequena congregação pentecostal: a cada semana, entre quatro e seis brasileiros se convertem ao islamismo na mesquita visitada, que fica no bairro do Cambuci.
O imã Abdelhamid Metwally, responsável pela mesquita, disse que a explicação desse crescimento está na “tolerância formidável que existe no Brasil, onde é possível exprimir sua crença com muita liberdade, o que não é o caso em alguns países da Europa”.
Atualmente, os muçulmanos estimam que existam, no Brasil, até 1,5 milhão de adeptos da religião, e entre 30% e 50% seriam convertidos por aqui mesmo.
A antropóloga Francirosy Ferreira, diz que as primeiras conversões ao islamismo no país foram registradas em 1920, com os imigrantes sírios, libaneses e palestinos, mas que a grande propaganda da religião foi feita pela televisão: “O lançamento em 2001 na TV Globo da novela ‘O Clone’, que tinha o início de sua intriga situada no Marrocos, suscitou o entusiasmo [pela religião muçulmana]”, explicou.

FONTE: Gprime

terça-feira, 7 de abril de 2015

PROJETO DE LEI 123/2015 - REGULAMENTAÇÃO DA ATIVIDADE SACERDOTAL (PASTORES, PADRES E AFINS)

Projeto de Lei visa o controle da atividade sacerdotal no Brasil

Sob o pretexto de regulamentar a atividade sacerdotal no Brasil, o Senador Telmário Mota (PDT-RR), autor do Projeto de Lei 123/2015, pretende estipular critérios mínimos para exercer as funções inerentes ao cargo, de maneira reconhecida pelas autoridades brasileiras.

É tempo dos cristãos brasileiros orarem mais e estarem em conexão com seus representantes em Brasília para que não se crie uma verdadeira mordaça aos Líderes Religiosos.

PROJETO DE LEI DO SENADO  Nº 123, DE 2015

Dispõe sobre a atividade de Ministro de Confissão Religiosa e carreiras afins.

O CONGRESSO NACIONAL decreta:

Art. 1º É requisito mínimo para o exercício da função profissional de Ministro de Confissão Religiosa e carreiras afins a comprovação de nível de escolaridade correspondente ao ensino médio.
Parágrafo único.  Os Ministros de Confissão Religiosa e afins podem desempenhar sua função como trabalhadores autônomos ou empregados.

Art. 2º Constituem atribuições do Ministro de Confissão Religiosa:

I – aconselhar as pessoas, pautado no amor, na solidariedade, na misericórdia, no respeito, na ética, na moral, tocando a essência humana para trazer paz ao mundo, bem como assistir apoio espiritual a todos aqueles que assim o desejarem e necessitarem;

II – realizar ação social junto à comunidade, com a finalidade de praticar o exercício da vida contemplativa e meditativa e preservar a ética e a moral cristã auxiliando na regeneração das pessoas;

III – desempenhar tarefas similares perante as igrejas, templos e casas espirituais, independente da crença ou religião.

Art. 3º Os Ministros de Confissão Religiosa exercem suas atividades nas seguintes denominações:

I – Confissão Religiosa: a instituição caracterizada por uma comunidade de indivíduos unidos por um corpo de doutrina, obrigados a um conjunto de normas expressas de conduta, sob a forma de cultos, traduzidas em ritos, práticas e deveres para com uma divindade superior, sendo aceitas as confissões religiosas relacionadas ao protestantismo, catolicismo romano, catolicismo greco-ortodoxo, maronismo, judaísmo, budismo, confucionismo, taoísmo, hinduísmo, islamismo, espiritismo, umbandismo e candomblé;

II – Instituto de Vida Consagrada: a sociedade aprovada por legítima autoridade religiosa na qual seus membros  emitem seus votos públicos ou assumem vínculos estáveis para servir à confissão religiosa adotada, além do compromisso comunitário, independentemente de convivência sob o mesmo  teto, tais como, juntas de missões, abrigos, casas de amparo à velhice e à infância, hospitais e instituições que se dedicam à pregação, capelanias ou serviço religioso ao próximo;

III – Ordem ou Congregação Religiosa: a sociedade aprovada por legítima autoridade religiosa, na qual os membros emitem os votos públicos determinados, os quais poderão ser perpétuos ou temporários, estes passíveis de renovação, e assumem o compromisso comunitário de convivência sob o mesmo teto.

Art. 4º Para os fins previstos nesta Lei, entende-se por:

I – Ministro de Confissão Religiosa: aquele que consagra sua vida a serviço de Deus e do próximo, com ou sem ordenação, dedicando-se ao anúncio de suas respectivas doutrinas e crenças, à celebração dos cultos próprios, à organização das comunidades e à promoção de observância das normas estabelecidas, desde que devidamente autorizado para o exercício de  suas funções pela autoridade religiosa competente;


II – Membro de Instituto de Vida Consagrada: a pessoa que emite voto determinado ou seu equivalente, devidamente aprovado pela autoridade religiosa competente;

III – Membro de Ordem ou Congregação Religiosa: aquele que emite ou professa, na ordem ou congregação, os votos adotados; 

IV –  Ex-membro de Entidade de Confissão Religiosa, Instituto de Vida Consagrada ou Ordem ou  Congregação Religiosa: todo aquele que solicita seu desligamento em virtude da expiração do tempo de emissão de seus votos temporários ou por dispensa de seus votos, neste caso quando concedida pela autoridade religiosa competente, ou, ainda, por quaisquer outros motivos;

V – Padre, Bispo, Sacerdote, Frei, Frade, Cardeal, Vigário, Pároco, Prelado, Arcebispo, Monsenhor, Diácono, Presbítero, Evangelista, Pastor, Missionário, Obreiro, Apóstolo, Reverendo, Dirigente Espiritual e afins: aqueles que prestam serviços vocacionais de assistência religiosa e serviço de capelania.

Art. 5º Os Ministros de Confissão Religiosa, trabalhadores autônomos ou não, podem atuar também junto aos hospitais, casas de saúde, presídios, cemitérios, abrigos, igrejas, escolas, instituições públicas e privadas, empresas, asilos, orfanatos e quaisquer outros estabelecimentos de proteção aos direitos humanos.

Art. 6º A comprovação da condição de Ministro de Culto, Pastor, Reverendo ou Ministro do Evangelho será feita pela Ordem dos Ministros Evangélicos do Brasil (OMEB) e pelos Presbitérios, Conselhos, Convenções, Sínodos, Bispos, Superintendentes Distritais, Concílios, Missões, Confederações, Federações ou Departamentos de Atividades Ministeriais, desde que estas instituições comprovem sua existência legal e eclesiástica, podendo  ser representadas por pessoa devidamente
credenciada, mediante documento hábil.

Parágrafo único. A comprovação da condição de Dirigente Espiritual será feita pelas Confederações ou Federações.

Art. 7º As entidades mencionadas no caput do art. 6º, pautadas na ética e disciplina previstas em normas internas, serão responsáveis pela fiscalização da atuação dos seus membros.

Art. 8º O exercício voluntário da atividade de Ministro de Confissão Religiosa e afins, com finalidade altruística ou filantrópica, não gera vínculo empregatício.

Art. 9º Aplica-se ao Ministro de Confissão Religiosa e afins, trabalhador autônomo ou não, o disposto na Legislação Trabalhista e Previdenciária.

Art. 10. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Por todo o exposto e considerando a relevância social da matéria, solicita-se aos nobres pares o necessário apoio para a aprovação do presente Projeto de Lei.

Sala das Sessões, 17 de março de 2015.

Senador Telmário Mota

PDT-RR

CONFIA NO SENHOR E ESPERA NELE!

Provérbios 3:26 Porque o Senhor será a tua esperança e guardará os teus pés de serem presos.

·      Algumas pessoas acham que a autoconfiança é importantíssima, mas, é bom sabermos que a confiança no SENHOR é ainda mais importante! Pois o que você fará quando o próprio eu está cansado, fraco, desencorajado, morrendo ou enfrentando adversidades impossíveis?

·      Alguns pensam que a autodefesa é boa, mas a defesa do SENHOR é melhor ainda. Os homens mais corajosos e seguros na história humana foram aqueles que colocaram a sua confiança no SENHOR. O contexto declara o uso que o Senhor faz da sabedoria, do entendimento e do conhecimento e os benefícios que os homens obtêm por tê-los, também (Pv 3:19-22). Em seguida Salomão ensina a segurança e a paz que estas coisas trazem àqueles que os guardam (Pv 3:23-25). Apesar do que está acontecendo no mundo, aqueles que colocam a sua confiança no SENHOR estarão seguros e salvos. Na realidade, eles podem dormir quando os outros entram em pânico e em dificuldade. Andar no temor do SENHOR com sabedoria, entendimento e conhecimento dá total confiança e segurança ao homem (Pv 14:26). Ele nada teme! "O Senhor é a minha luz e a minha salvação; a quem temerei? O Senhor é a força da minha vida; de quem me recearei? Quando os malvados, meus adversários e meus inimigos, investiram contra mim, para comerem as minhas carnes, tropeçaram e caíram. Ainda que um exército me cercasse, o meu coração não temeria; ainda que a guerra se levantasse contra mim, nele confiaria." (Sl 27:1-3). Davi pensou que os homens de Israel entrariam em fila pela oportunidade de lutar com Golias (ISm 17:29). Três homens hebreus não levaram em consideração a fúria e a ameaça de Nabucodonosor (Dn 3:16-18). Pedro e João com ousadia testificaram contra os mesmos judeus que haviam crucificado o seu Senhor (At 4:13). E Paulo ficou só para dar uma resposta diante do Imperador Nero (IITm 4:16-18). O cavalo está preparado e treinado para a batalha, mas a segurança vem do SENHOR (Pv 21:31). Um homem sábio só faz um esforço razoável, mas ele sabe que o sucesso vem do SENHOR (Sl 127:1). Ele não se aflige e nem se sobrecarrega demais e vai para a cama na hora de dormir (Sl 127:2). Ele coloca a sua confiança no nome do SENHOR, a sua torre forte. Veja os comentários de Provérbios 18:10. Mas o que dizer da epidemia invisível ou das doenças que assustam os outros? "Não temerás espanto noturno, nem seta que voe de dia, nem peste que ande na escuridão, nem mortandade que assole ao meio-dia. Mil cairão ao teu lado, e dez mil, à tua direita, mas tu não serás atingido. Somente com os teus olhos olharás e verás a recompensa dos ímpios." (Salmos 91:5-8). Mas o que dizer do desastre econômico? "Porquanto, ainda que a figueira não floresça, nem haja fruto na vide; o produto da oliveira minta, e os campos não produzam mantimento; as ovelhas da malhada sejam arrebatadas, e nos currais não haja vacas, todavia, eu me alegrarei no Senhor, exultarei no Deus da minha salvação." (Habacuque 3:17-18).

·        Não importa a dificuldade ou a ameaça que você está enfrentando, tenha confiança de que o SENHOR o livrará e o salvará. Não desmaies, mas crê somente! Vá adiante em fé!

·      Faça o que você precisa fazer e vai dormir! "Pereceria sem dúvida, se não cresse que veria os bens do Senhor na terra dos viventes. Espera no Senhor, anima-te, e ele fortalecerá o teu coração; espera, pois, no Senhor." (Salmos 27:13-14).

·     Cristão, seu abençoado Senhor dormiu durante uma terrível tempestade (Marcos 4:37-38).

·         Ele conseguiu desfrutar de um jantar e servir aos outros poucas horas antes de ser traído e crucificado (João 13:1-5).

·    Este mesmo Jesus prometeu, "Não te deixarei, nem te desampararei." (Hebreus 13:5). Qual o resultado? "Assim, com confiança, ousemos dizer: O Senhor é o meu ajudador, e não temerei o que me possa fazer o homem." (Hebreus 13:6).

·    Os santos vão dormir dizendo, "Em paz também me deitarei e dormirei, porque só tu, Senhor, me fazes habitar em segurança." (Salmos 4:8).


·         Amém.

Paulo Renan

segunda-feira, 6 de abril de 2015

A ARTE DE CUIDAR DOS ENFERMOS

Leonardo Boff*

Nos últimos anos tenho trabalhado de forma aprofundada a categoria do cuidado especialmente nos livros Saber cuidar e O cuidado necessário (Vozes).

O cuidado, mais que uma técnica ou uma virtude entre outras, representa uma arte e um paradigma novo de relação para com a natureza e com as relações humanas, amoroso, diligente e participativo.

Tenho tomado parte em muitos encontros e congressos de operadores da saúde, com os quais pude dialogar e aprender, pois o cuidado é a ética natural desta atividade tão sagrada. 

Retomo aqui algumas idéias referentes às  atitudes que devem estar presentes em quem cuida de enfermos, seja em casa, seja no hospital.

Vejamos algumas delas entre outras.

Compaixão: é a capacidade de colocar-se no lugar do outro e sentir com ele. Não dar-lhe a impressão que está só e entregue à sua própria dor. 

Toque da carícia essencial: tocar o outro é devolver-lhe  a certeza de que pertence à nossa humanidade. O toque da carícia é uma manifestação de amor. Muitas vezes, a doença é um sinal de que  o paciente quer se comunicar, falar e ser ouvido. Quer identificar um sentido na doença. O enfermeiro ou a enfermeira ou médico e a médica podem ajudá-lo a se abrir e a falar. Testemunha uma enfermeira: “Quando te toco, te cuido; quando te cuido, te toco; se és um idoso, te cuido quando estás cansado; te toco quando te abraço; te toco quando estás chorando; te cuido quando não estás mais podendo andar". 

Assistência judiciosa: O paciente precisa de ajuda, e a enfermeira ou o enfermeiro deseja cuidar. A convergência destes dois movimentos  gera a reciprocidade e a superação do sentimento de uma relação desigual. A assistência deve ser judiciosa: tudo o que o paciente pode fazer, incentivá-lo a fazer,  e assisti-lo somente quando já não o pode fazer por si mesmo.

Devolver-lhe  a confiança na vida: O que o paciente mais deseja é recuperar a saúde. Daí ser decisivo devolver-lhe a confiança na vida: em suas energias interiores, físicas, psíquicas e espirituais, pois elas atuam como verdadeiras medicinas. Incentivar gestos simbólicos, carregados de afeto. Não raro, os desenhos que a filhinha traz para o pai doente suscitam nele tanta energia e comoção que equivale a um coquetel de vitaminas. 

Fazê-lo acolher a condição humana: Normalmente o paciente se interroga perplexo: “por que isso foi acontecer comigo, exatamente agora que tudo na vida estava dando certo? Por que, jovem ainda, sou acometido de grave doença? 
"Tais questonamentos remetem a uma reflexão humilde sobre a condition humaine que é, em  todo o momento, exposta a riscos  e a vulnerabilidades inesperadas.

Quem é sadio sempre pode ficar doente. E toda doença remete à saúde, que é o valor de referência maior. Mas não conseguimos saltar por cima de nossa sombra e não há como não acolher a vida assim como é: sadia e enferma, bem sucedida e fragilizada, ardendo por vida e tendo que aceitar eventuais doenças e, no limite, a própria morte.

É nestes momentos que os pacientes fazem profundas revisões de vida. Não se contentam apenas com as  explicações científicas (sempre necessárias), dadas pelo corpo médico mas anseiam por um sentido que surge a partir de um diálogo profundo com seu self  ou da palavra sábia de um parente, de um sacerdote, de um pastor ou de uma pessoa espiritual. Resgatam, então, valores cotidianos que antes sequer percebiam, redefinem seu desenho  de vida e amadurecem. E acabam tendo paz.

Acompanhá-lo na grande travesia: Há um momento inevitável que todos, mesmo a pessoa mais idosa do mundo, devem morrer. É a lei da vida, sujeita à morte: uma travessia decisiva. Ela deve ser preparada por toda uma vida que se guiou por valores morais generosos, responsáveis e benfazejos. 

Mas, para a grande maioria, a morte é sofrida como um assalto e um seqüestro, gerando sentimento de impotência.  E então dá-se conta de que, finalmente, deve se entregar. 

A presença discreta, respeitosa da enfermeira ou do enfermeiro ou do parente próximo ou da amiga, pegando-lhe a mão, sussurrando-lhe palavras de conforto e de coragem, convidando-o a ir ao encontro da Luz e ao seio de Deus, que é Pai e Mãe de bondade, podem fazer com que o moribundo saia da vida sereno e agradecido pela existência que viveu. 

Sussurrar-lhe ao ouvido, se possui uma referência religiosa, as palavras tão consoladoras de São João: Se teu coração te acusa, saibas que Deus é maior que teu coração (3,20). Pode entregar-se tranquilamente a Deus, cujo coração é de puro amor e de misericórdia. Morrer é cair nos braços de Deus.

Aqui o cuidado se revela muito mais como arte que como  técnica e supõe no agente de saúde densidade de vida, sentido espiritual  e um olhar que vai para além da morte. Atingir este estágio é uma missão a que o enfermeiro e enfermeira e também os médicos e médicas devem buscar para serem plenamente servidores da vida. Para todos valem as sábias palavras

“A tragédia da vida não é a morte, mas aquilo que deixamos morrer dentro de nós enquanto vivemos”.

* Leonardo Boff, teólogo e filósofo, é autor de 'Vida para além da morte' (Vozes, 2012).

quarta-feira, 1 de abril de 2015

1º DE ABRIL - DIA DA MENTIRA


DIA DA MENTIRA - ORIGEM

Existem inúmeras explicações para o 1º de abril ter se transformado no Dia da Mentira. Uma delas diz que a brincadeira surgiu na França. Desde o começo do século XVI, o Ano Novo era festejado no dia 25 de Março, data que marcava a chegada da primavera. As festas duravam uma semana e terminavam no dia 1 de abril. Em 1564, depois da adoção do calendário gregoriano, o rei Carlos IX de França determinou que o ano novo seria comemorado no dia 1 de janeiro.


Alguns franceses resistiram à mudança e continuaram a seguir o calendário antigo, pelo qual o ano iniciaria em 1 de abril. Gozadores passaram então a ridicularizá-los, a enviar presentes esquisitos e convites para festas que não existiam. Essas brincadeiras ficaram conhecidas como plaisanteries.Em países de língua inglesa o dia da mentira costuma ser conhecido como April Fool's Day ou Dia dos Tolos, na Itália e na França ele é chamado respectivamente pesce d'aprile e poisson d'avril, o que significa literalmente "peixe de abril".

O DIA DA MENTIRA - BRASIL

No Brasil, o 1º de abril começou a ser difundido em Minas Gerais, onde circulou "A Mentira", um periódico de vida efêmera, lançado em 1º de abril de 1848, com a notícia do falecimento de Dom Pedro, desmentida no dia seguinte. "A Mentira" saiu pela última vez em 14 de setembro de 1849, convocando todos os credores para um acerto de contas no dia 1º de abril do ano seguinte, dando como referência um local inexistente.

O DIA DA MENTIRA E A BÍBLIA
A Bíblia diz que a mentira não convém aos santos e que o diabo é pai dela. No livro de provérbios, capítulo 6 de 16 a 19 aprendemos que: "Seis coisas o SENHOR aborrece, e a sétima a sua alma abomina: olhos altivos, língua mentirosa, mãos que derramam sangue inocente, coração que trama projetos iníquos, pés que se apressam a correr para o mal, testemunha falsa que profere mentiras e o que semeia contendas entre irmãos."Caro leitor, quando a Bíblia afirma que Deus aborrece e abomina alguma coisa, devemos levar isso a sério.

Salomão melhor do que ninguém entendia o que estava afirmando, afinal de contas, ele sabia o quão terrível e temível é o SOBERANO SENHOR.Nesta lista de sete coisas que Deus aborrece, três delas são relacionados aos pecados da língua. As Escrituras Sagradas afirmam que Deus odeia a mentira. Segundo a Bíblia O mentiroso será castigado por Deus (Salmo 7:12-16). Muitas pessoas confiam na mentira, se achando capazes de enganar o mundo e até o próprio Deus. Na sua arrogância, elas não confiam no Senhor (Salmo 40:4). Além disso, o texto também é claro em afirmar que o nosso Deus aborrece a testemunha falsa que profere mentiras.

Isto é, em outras palavras Deus odeia aqueles que lançam falso testemunho a respeito de outrem. E por fim, o texto é enfático em afrmar que Deus abomina O que semeia contendas entre irmãos.Prezado amigo, contendas são obras de maldizentes. Lamentavelmente existem pessoas que ocupam o seu tempo falando mal dos outros e semeando discórdias. Para estas o que importa é denegrir a vida do vizinho, do colega de trabalho, do irmão da igreja, do líder do ministério, do pastor e de quem mais achar por bem.

Alguém já disse que contendas são fáceis de começar e difíceis de terminar. Salomão afirmou "que Como o abrir-se da represa, assim é o começo da contenda; desiste, pois, antes que haja rixas" (Provérbios 17:14).Pois é, infelizmente os que agem desta forma demonstram não possuir o menor temor a Deus e sua Palavra.

Se você é daqueles que tem por hábito falar muito e mal de alguém, resolva em nome de Cristo mudar o seu comportamento fazendo da língua instrumento de bênção.

Pense nisso!

Fonte: Renato Vargens